Quais documentos que podem ser plastificados?

Escrito por Rachel Koerich
Publicado em 22 out 25
Uma pessoa concentrada utiliza uma máquina de plastificação para selar um documento, em um ambiente de escritório bem iluminado e com atmosfera natural e realista

Muitos brasileiros ainda têm dúvidas sobre os documentos que podem ser plastificados e aqueles que não devem passar por esse processo.

A plastificação é uma forma prática de proteger papéis contra rasuras, umidade e desgaste, mas, em alguns casos, pode invalidar o documento, já que o plástico impede a verificação de autenticidade, selos ou carimbos oficiais.

Por essa razão, é importante entender quais documentos podem ser plastificados sem prejuízo legal e quais devem ser mantidos no formato original.

A legislação e os órgãos emissores estabelecem regras claras sobre o manuseio e a conservação de documentos oficiais, especialmente aqueles que precisam ser autenticados ou verificados fisicamente.

Saber exatamente quais são os documentos que podem ser plastificados ajuda a evitar problemas, acompanhe mais informações aqui no Documentos VC.

Quais documentos que podem ser plastificados?

Os documentos que podem ser plastificados são aqueles que não exigem autenticação física, carimbo em relevo ou verificação de segurança diretamente no papel.

Nesses casos, a plastificação serve como uma camada de proteção adicional, aumentando a durabilidade e a resistência contra danos externos.

Entre os principais documentos que podem ser plastificados estão:

  • Carteira de Trabalho antiga (modelo físico): pode ser plastificada, desde que não impeça a leitura das anotações. No entanto, é recomendável apenas proteger a capa
  • Título de eleitor: pode ser plastificado, pois o documento é apenas comprobatório e as informações são verificadas eletronicamente pela Justiça Eleitoral
  • CPF (modelo antigo em papel): também pode ser plastificado, já que hoje o CPF é consultado por meio do número e não do documento físico
  • Carteira Nacional de Habilitação (CNH antiga): as versões emitidas antes do modelo digital podem ser plastificadas, pois já possuem mecanismos de segurança que não são prejudicados pelo plástico
  • Comprovantes de vacinação e de residência: podem ser plastificados se forem usados apenas para consulta pessoal e não necessitarem de autenticação
  • Cartões de identificação de empresas ou instituições: podem ser plastificados livremente, pois não possuem valor jurídico público.

Além disso, cópias simples de documentos também podem ser plastificadas, especialmente quando usadas para transporte ou apresentação informal, como em clubes, escolas e portarias.

Quais documentos não podem ser plastificados?

Por outro lado, há documentos que não devem ser plastificados sob nenhuma hipótese, pois a plastificação pode invalidar o original ou dificultar a verificação de autenticidade.

O plástico derretido ou selado impede a leitura de marcas d’água, selos de segurança e assinaturas originais, elementos essenciais para validar documentos oficiais.

Entre os documentos que não podem ser plastificados, estão:

  • Certidões originais (nascimento, casamento, óbito, antecedentes criminais, etc.)
  • RG (carteira de identidade): a plastificação pode cobrir o brasão da República e a assinatura da autoridade emissora, o que torna o documento inválido
  • Diplomas e certificados originais: precisam ser apresentados em formato original para autenticação e registro
  • Comprovantes de quitação militar: possuem carimbo e assinatura que devem permanecer visíveis
  • Passaporte: é um documento de segurança internacional e sua plastificação é expressamente proibida
  • Carteira de registro profissional (OAB, CRM, CREA, etc.): possui dispositivos de segurança que não podem ser cobertos.

Caso um desses documentos esteja deteriorado, o correto é solicitar uma segunda via no órgão emissor, e não plastificá-lo.

Alguns cartórios e órgãos públicos, inclusive, recusam documentos plastificados por impossibilidade de confirmar a autenticidade.

Com o avanço da digitalização, muitos documentos passaram a ter versões digitais com validade legal, acompanhe mais artigos sobre esse tema no site!

  • Rachel Koerich

    Jornalista com experiência em comunicação digital, criação de conteúdo para materiais institucionais e assessoria de comunicação!

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